Mercado para condomínios: por que implantar?
- Felipe Medeiross
- 24 de out. de 2024
- 2 min de leitura

Conveniente, prático e proveitoso. Essas são as razões pelas quais o mercado para condomínios é, cada vez mais, parte da vida dos moradores, e virou um novo desafio para o dia a dia dos gestores.
É certo que eles já existiam em edifícios comerciais e condomínios de luxo, mas a pandemia de Covid-19 ajudou a impulsionar esse modelo de negócio para dentro dos condomínios residenciais padrão.
Segundo a Associação Brasileira de Franchising, no primeiro trimestre de 2021, houve uma alta de 10% na abertura de unidades pelo país na comparação com o mesmo período do ano anterior.
No auge da pandemia, as idas ao mercado tradicional representavam um grande risco de se expor à doença. Os mercadinhos presentes nos condomínios foram essenciais para abastecer a despensa com itens de primeira necessidade ou emergenciais, reduzindo a quantidade de vezes em que os moradores precisam deixar a segurança de seus lares.
A comodidade passou, inclusive, a valorizar os imóveis. O diferencial é encarado como uma nova necessidade para quem está buscando um lar, na esteira das transformações que a Covid-19 trouxe para as preferências dos compradores.
"O mercadinho é um grande diferencial tanto para quem aluga quanto para quem compra um apartamento. Diminuímos absurdamente o número de apartamentos vagos para locação e vendas. Outras melhorias ajudaram, mas, com certeza, o mercadinho foi um grande marco e diferencial. Valorizou muito nosso prédio, os moradores adoram", afirma Karilene Gonçalves, síndica do Maison Place Etoile, na Chácara Inglesa, em São Paulo.
De acordo com a síndica Luciane Seballos, do condomínio Residencial Dez Vila Alpina, também na cidade de São Paulo, para os novos moradores o minimercado foi um fator decisivo na escolha do local como novo lar.
"Já escutei que um dos pontos positivos de vir morar aqui foi o mercadinho. Moradores que chegam de madrugada do serviço passam no mercadinho para fazer compra, horário em que tudo está fechado."
Além da valorização patrimonial, redução no índice de imóveis desocupados, conveniência e comodidade para os moradores, os minimercados também podem gerar uma renda a ser revertida em benfeitorias no condomínio.
É o que vem acontecendo no Residencial Dez Vila Alpina. "Utilizamos a renda para benfeitorias no condomínio. No mês de julho, contratamos recreadores para aplicar atividades lúdicas para as crianças nas férias, além de locação de brinquedos no último dia. Temos cerca de 100 crianças no condomínio", relata a síndica Luciane Seballos.
Fonte: Síndico Net
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